2. Unidade de Produção de Biogás e Biofertilizantes

Produção de biogás, por ecossistema de arqueas e bactérias, em três biodigestores de 430 m³ cada, dois com aquecimento para operação em regime mesofílico (≈37℃) ou termofílico (≈55℃), operados em série ou em paralelo.

Capacidade de biodigestão:  ≈ 25 toneladas de resíduos/dia, atendendo uma população de 50 mil habitantes. (Geração média de resíduos orgânicos per capita no Brasil: 0,5 kg/dia hab)

Capacidade licenciada: 43,5 ton/dia, atenderia uma população de ≈ 86 mil habitantes.

Produtividade: 100 – 120 Nm3/tonelada (50 a 65% de CH4), dependendo da composição dos resíduos

Tanques de plástico reforçado com fibra de vidro (PRF), com agitadores laterais e gasômetros, em membrana dupla e válvulas de segurança.

Destino do biogás: geração de eletricidade e calor ou à produção de biometano e CO2, e, em emergência, à tocha (“flare”).

Digestato, composto por ≈ 85% dos resíduos digeridos, contém nutrientes:  N, P, K, Ca, Mg, micronutrientes, ácidos orgânicos.

Circularidade, sustentabilidade na agricultura: devolve nutrientes para agricultura e jardinagem, substitui fertilizantes convencionais. Pode ser aplicado diretamente no solo, processado para uso em hidroponia, ou concentrado para redução do custo de transporte.

VANTAGEM DA BIODIGESTÃO PARA TRATAR RESÍDUOS ORGÂNICOS:

Aterros: não recuperam fertilizantes e têm fuga de ≈40% do metano para a atmosfera, com potencial de aquecimento global muito superior ao do CO2.

Compostagem:  não recupera energia.